quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Mensagem

Tratamento de obsessões 

“E até das cidades circunvizinhas concorria muita gente  a Jerusalém,  conduzindo  enfermos  e  atormentados  de  espíritos imundos, os quais todos eram curados.” (Atos, 5:16) 

A igreja cristã dos primeiros séculos não estagnava as idéias redentoras do Cristo em prataria e resplendores do culto externo. Era viva, cheia de apelos e respostas. Semelhante a ela, o Espiritismo evangélico abre hoje as suas portas benfeitoras a quem sofre e procura caminho salvador.

É curioso notar que o trabalho enorme dos espiritistas de agora, no socorro às obsessões complexas e dolorosas, era da intimidade dos apóstolos. Eles doutrinavam os espíritos perturbados, renovando pelo exemplo e pelo ensino, não só os desencarnados sofredores, mas também os médiuns enfermos que lhes padeciam as influências.

Desde as primeiras horas de tarefa doutrinária sabe a alma do Cristianismo que seres invisíveis, menos equilibrados, vagueiam no mundo, produzindo chagas psíquicas naqueles que lhes recebem a atuação, e não desconhece as exigências do trabalho de conversão e elevação que lhe cabe realizar; os dogmas religiosos, porém, impediram­-lhe o serviço eficiente, há muitos séculos. Em plena atualidade, todavia, ressurgem os quadros primitivos da Boa Nova. 

Entidades espirituais ignorantes e infortunadas adquirem nova luz e roteiro novo, nas casas de amor que o Espiritismo cristão institui, vencendo preconceitos e percalços de vulto. 

O tratamento de obsessões, portanto, não é trabalho excêntrico, em nossos círculos de fé renovadora. Constitui simplesmente a continuidade do esforço de salvação aos transviados de todos os matizes, começado  nas luminosas mãos de Jesus.

Do livro Pão Nosso, espírito Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier.